sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Publicação no site do Energia de Portugal

Hoje foi publicado no site do Energia de Portugal, um artigo sobre a Smart Urban Farm consequente de uma entrevista que nos fizeram.

Vejam no link:

http://expresso.sapo.pt/trazer-a-agricultura-para-as-cidades=f828024



 
 

A crise conseguiu aquilo que tantos movimentos ecologistas ainda não tinham conseguido, despertar em cada um de nós um potencial agricultor. São cada vez mais as pessoas que cultivam alfaces e tomates em pequenos canteiros nas varandas de apartamentos, situados nos centros urbanos. A proposta da Smart Urban Farm é fazer estas plantações a uma escala maior, mas de preferência nas cidades. Com a hidroponia pode produzir-se produtos de qualidade elevada, num ciclo de produção mais curto do que o tradicional, sem precisarem de tanto terreno disponível e com a vantagem de estarem mais próximos do cliente final.
A ideia chegou ao Energia de Portugal pela mão de Carlos Milheiro, engenheiro electrotécnico com conhecimentos de agricultura, que aos poucos construiu uma 'dream team'. Sandra Correia, que tem um mestrado em tecnologia alimentar, aderiu logo no início, e Sara Teixeira, engenheira agrónoma, com larga experiência na produção agrícola em hidroponia, juntou-se à equipa já na fase final dos bootcamps.
Para não sobrecarregar o investimento inicial, a Smart Urban Farm pretende começar pela monocultura, com o tomate cereja, mas o objetivo é alargar depois para a framboesa, feijão-verde, rúcula, alface e espinafres. As primeiras culturas deverão surgir na zona da Grande Lisboa. "Pretendemos locais com áreas mínimas produtivas, de fácil acesso a uma fonte de água, com boa exposição solar e onde a implantação das nossas estruturas seja uma mais-valia a nível ambiental, social e também um exemplo de sustentabilidade", explica Sandra Correia. A primeira estufa poderá arrancar na LX Factory, mas o projeto-piloto precisa de mais espaço. A equipa tem-se desdobrado em contactos com as câmaras municipais de Lisboa e Cascais, e com a Santa Casa da Misericórdia, com vista à disponibilização de terrenos que não estejam a ser utilizados. Mas também um contacto com a Câmara Municipal do Porto trouxe boas perspetivas de poderem aceder a um espaço de mais de três hectares.
 
Um projeto de mudança

No plano de negócios está previsto que a produção chegue ao mercado no segundo semestre de 2014. No início, os clientes-alvo serão lojas gourmet, restaurantes e hotéis temáticos "em que o conceito possa ser apresentado ao consumidor", mas quando já tiverem mais culturas, investirão na venda direta ao consumidor final, através de encomendas online e entrega ao domicílio.
A participação no Energia de Portugal ajudou a equipa 34 a chegar mais rapidamente ao contacto com os potenciais parceiros. Já o grande desafio tem sido mostrar que este projeto "não só é rentável, como também é um vetor de mudança, que aposta na qualidade e frescura dos produtos, na preservação do meio ambiente e vai contribuir para uma cidade mais horizontal", diz Sandra Correia, procurando destacar a vertente de sustentabilidade da Smart Urban Farm.


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